A Paixão de Cristo: o Plano divino em ação
- Marcelo Damasceno
- 18 de abr.
- 2 min de leitura

João 19:17-19 — “E, levando ele às costas a sua cruz, saiu para o lugar chamado Caveira, que em hebraico se chama Gólgota, onde o crucificaram, e com ele outros dois, um de cada lado, e Jesus no meio. E Pilatos escreveu também um título, e pô-lo em cima da cruz; e nele estava escrito: JESUS NAZARENO, O REI DOS JUDEUS.”
O relógio celestial de Deus, o Pai, já marcava os minutos finais. Após a ceia com os discípulos e a revelação da traição de Judas Iscariotes, Jesus caminhava resoluto rumo à cruz. No Getsêmani, a intensidade da oração feita pelo Filho de Deus — a ponto de suar sangue — revelava a profundidade da dor que estava prestes a suportar. Ali, se iniciava a mais poderosa expressão de amor e redenção que a humanidade já presenciou.
Jesus Cristo veio ao mundo com um propósito: resgatar a humanidade da culpa do pecado. Desde os capítulos 3 e 4 de Gênesis, quando o homem caiu, a necessidade de restauração se tornou evidente. E, no plano eterno de Deus, antes mesmo que o pecado existisse, já havia sido preparado um caminho de volta. Maria foi escolhida para dar à luz ao Salvador — um contraste com o erro de Eva no princípio — e por meio de Cristo, Deus reconciliaria o mundo consigo.
Conforme Colossenses 1:16-20, tudo foi criado por Ele e para Ele. E foi através do sangue derramado na cruz que a paz foi estabelecida. O Cordeiro sem mácula, aquele que em tudo se assemelhou aos homens, foi o único digno de assumir a condenação da humanidade e vencê-la com amor.
Esse é o grande mistério da cruz. A perplexidade de Cristo diante da sentença, o clamor para que o cálice da dor passasse — e, ainda assim, sua obediência até o fim — revelam a profundidade da missão redentora. Essa é a verdadeira Paixão de Cristo: um amor que venceu a morte para nos dar vida.
Marcelo Damasceno
Petrolina - PE
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