top of page

Dominguinhos: 83 Anos do Mestre da Sanfona

  • Foto do escritor: Marcelo Damasceno
    Marcelo Damasceno
  • 14 de fev.
  • 2 min de leitura


No dia 12 de fevereiro de 1942, nascia em Garanhuns, Pernambuco, o cantor, músico e compositor José Domingos de Morais, mais conhecido como Dominguinhos. Reconhecido por sua maestria na sanfona, ele deixou um legado marcante na música brasileira.


Infância e Início da Carreira


Criado em uma família numerosa com 16 irmãos, Dominguinhos teve desde cedo influência musical de seu pai, que era sanfoneiro e afinador de sanfonas. Aos seis anos, recebeu do pai uma sanfona de oito baixos, dando início à sua trajetória musical. Começou a se apresentar em feiras livres e portas de hotéis em Garanhuns, ao lado de seus irmãos Moraes e Valdomiro, formando o trio "Os Três Pinguins". Inicialmente, tocava triângulo e pandeiro, mas com o tempo aprimorou sua técnica na sanfona, sendo conhecido na cidade como "Neném do Acordeon".


Encontro com Luiz Gonzaga e Ascensão na Música


Ainda na infância, Dominguinhos conheceu Luiz Gonzaga, que ao se hospedar em Garanhuns, assistiu a uma apresentação dos Três Pinguins e se encantou com o talento do jovem sanfoneiro. Gonzaga convidou Dominguinhos a procurá-lo no Rio de Janeiro e, anos depois, apadrinhou sua carreira, dando-lhe o nome artístico em homenagem a Domingos Ambrósio. A partir de então, o jovem passou a acompanhar Gonzaga em shows, ensaios e gravações, consolidando sua formação musical.


Sucesso e Legado


Nos anos seguintes, Dominguinhos ampliou seu repertório, explorando estilos como chorinho e samba. Entre 1957 e 1958, integrou a primeira formação do grupo de forró Trio Nordestino. Seu primeiro álbum solo, "Fim de Festa", foi lançado em 1964. Durante uma turnê com Luiz Gonzaga em 1967, conheceu a cantora pernambucana Anastácia, que se tornou sua esposa e parceira musical. Juntos, compuseram cerca de 250 canções, incluindo o clássico "Eu Só Quero Um Xodó".


Dominguinhos marcou a história da música brasileira com seu talento inigualável, sendo uma referência do forró e da sanfona. Seu legado segue vivo, influenciando gerações e mantendo viva a tradição nordestina.



Por Marcelo Damasceno

Comments


bottom of page