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Estudo científico publicado no JAMA analisa os aspectos físicos da morte de Jesus Cristo

  • Foto do escritor: Marcelo Damasceno
    Marcelo Damasceno
  • 13 de abr.
  • 2 min de leitura

Artigo científico publicado no JAMA analisa tecnicamente a morte de Jesus na cruz. Para além da dor física, o peso real foi o dos nossos pecados.
Artigo científico publicado no JAMA analisa tecnicamente a morte de Jesus na cruz. Para além da dor física, o peso real foi o dos nossos pecados.

Um artigo científico publicado em 1986 no *Journal of the American Medical Association (JAMA), uma das revistas médicas mais respeitadas do mundo, analisou detalhadamente os aspectos fisiológicos e traumáticos da morte de Jesus Cristo. Intitulado "On the Physical Death of Jesus Christ", o estudo foi conduzido por médicos e especialistas, combinando evidências históricas, textos bíblicos e conhecimento médico para descrever o sofrimento físico extremo que Jesus enfrentou antes e durante a crucificação.


Segundo os autores, o processo de açoitamento romano era brutalmente cruel. Utilizava-se um chicote de couro com pontas metálicas e fragmentos de ossos, que causavam profundos ferimentos, tanto internos quanto externos. A flagelação dilacerava músculos e tecidos, provocando hemorragias severas e colocando a vítima em estado de pré-choque hipovolêmico — caracterizado por grande perda de sangue.


Antes mesmo da flagelação, o Evangelho de Lucas (22:44) relata que Jesus, em extrema angústia, suava sangue. A medicina reconhece esse fenômeno como hematidrose, uma condição rara que pode ocorrer em situações de estresse extremo, causada pela ruptura dos capilares das glândulas sudoríparas.


Após o julgamento, Jesus foi obrigado a carregar sua cruz até o Gólgota, já debilitado e ensanguentado. Durante a crucificação, foi pregado na madeira com cravos de até 18 centímetros, atravessando os pulsos e os pés. A posição imposta dificultava a respiração — a cada inspiração, o condenado precisava erguer o corpo, apoiando-se nos pés cravados, causando dor extrema e ainda maior perda de sangue.


As causas da morte por crucificação variavam, mas geralmente incluíam asfixia por exaustão e choque hipovolêmico. No Evangelho de João (19:34), é narrado que, após sua morte, um soldado romano perfurou o lado de Jesus, de onde saiu “sangue e água”. Segundo os cientistas, essa descrição pode corresponder à liberação de líquidos pleurais e pericárdicos, típicos em casos de insuficiência cardíaca aguda e choque prolongado.


A análise evidencia a violência e a complexidade fisiológica da crucificação, que foi projetada não apenas para executar, mas para causar dor extrema e humilhação pública.


Além da dor física, a teologia reforça que o peso mais insuportável não foi o sofrimento do corpo, mas a carga espiritual dos pecados da humanidade. O profeta Isaías já havia anunciado, séculos antes:

"Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados."(Isaías 53:5)

Jesus foi o Cordeiro de Deus, que ofereceu a si mesmo em sacrifício para reconciliar os homens com o Pai. A cruz, portanto, simboliza amor, entrega e redenção — não apenas sofrimento.



Marcelo Damasceno – PETROLINA PE

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