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Osvaldo Coelho e a ciência para os sertões: um legado de progresso para Petrolina

  • Foto do escritor: Marcelo Damasceno
    Marcelo Damasceno
  • 25 de fev.
  • 1 min de leitura


Não era uma sessão qualquer. No meio-dia da Câmara Federal, o deputado Osvaldo Coelho (in memoriam) defendia com fervor a interiorização do ensino superior, sustentando que a universidade era a chave para o futuro de Petrolina e de centenas de municípios sertanejos. Seu discurso, repleto de história e argumentos sólidos, incendiava o plenário, arrancando aplausos e perplexidade dos deputados menos atentos à realidade do Nordeste.


Osvaldo desafiava preconceitos acadêmicos e metropolitanos que tratavam o Sertão como terra de atraso. Inspirado pelo abolicionista Joaquim Nabuco e pelo fervor poético de Castro Alves, ele apontava a educação e a tecnologia como caminhos para libertar a região da miséria e das secas cíclicas.


O parlamentar já vislumbrava a ciência aplicada ao Sertão, compreendendo a importância da Codevasf e da Embrapa no desenvolvimento agrícola. Mas faltava algo essencial: investimento em educação. Sonhava com institutos federais e universidades em Petrolina, consolidando um polo de conhecimento capaz de transformar a realidade sertaneja.


Esse sonho, que parecia dantesco, hoje se concretiza na força agrícola e tecnológica de Petrolina. O legado de Osvaldo Coelho é imortalizado no livro "Perfil Parlamentar", do professor e geógrafo Ricardo José Pereira Rodrigues, que retrata seus 44 anos de luta política.


Osvaldo Coelho pensou Petrolina como uma terra de progresso, ciência e inovação. Sua visão permanece viva, impulsionando o Sertão para um futuro cada vez mais promissor.



Por Marcelo Damasceno

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