População cobra ações urgentes da Prefeitura de Petrolina diante do aumento de pessoas em situação de rua e da criminalidade no centro da cidade
- Marcelo Damasceno
- 5 de abr.
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Petrolina (PE) – A crescente presença de pessoas em situação de rua e o aumento de pequenos furtos e casos de uso de entorpecentes em áreas centrais da cidade têm gerado grande insatisfação entre comerciantes e moradores de Petrolina. A população está apelando ao prefeito Simão Durando Filho por ações urgentes, estruturadas e efetivas, considerando a situação como “prioridade zero” na agenda municipal.
De acordo com relatos de populares, a presença de andarilhos, usuários de drogas e suspeitos de práticas criminosas em pontos como a Praça Dom Malan, Avenida Souza Filho, Praça Maria Auxiliadora e Bambuzinho é constante, preocupando quem vive e trabalha no centro da cidade. A situação também já começa a se espalhar para bairros como Areia Branca, São Gonçalo, José e Maria, Jardim Petrópolis, Jardim Amazonas e toda a extensão da Avenida das Nações.
Apesar das rondas ostensivas realizadas pelo 5º Batalhão da Polícia Militar e da atuação da Guarda Civil Municipal, moradores afirmam que as ações não têm sido suficientes para conter os problemas. Eles cobram a atuação da inteligência policial, com foco no combate aos receptadores de produtos furtados e ao tráfico de drogas, especialmente o crack, que é amplamente citado como uma das principais causas da degradação urbana nas áreas afetadas.
A assistência social da prefeitura também tem sido alvo de críticas, apontada por parte da população como limitada e baseada apenas em estruturas como casas de passagem, restaurantes populares e Centros de Atendimento Psicossocial (CAPS AD). Os críticos defendem que é necessária uma abordagem mais firme e pragmática para lidar com as diferentes realidades da população de rua — separando quem precisa de acolhimento real de quem comete delitos ou age com vandalismo.
Outra preocupação recorrente envolve o fluxo de pessoas oriundas de outras cidades, que chegam por meio de ônibus intermunicipais e, segundo denúncias populares, muitas vezes não possuem vínculos com Petrolina e estariam vindo com más intenções, incluindo fugitivos de outras comarcas.
As redes sociais têm sido utilizadas pela população para expor vídeos e situações cotidianas, intensificando a cobrança por medidas eficazes e políticas públicas que enfrentem de fato os desafios sociais e de segurança urbana da cidade.
Marcelo Damasceno
PETROLINA PE
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