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Produtores e entidades do agro repudiam invasão de lotes no Projeto de Irrigação Senador Nilo Coelho, em Petrolina

  • Foto do escritor: Marcelo Damasceno
    Marcelo Damasceno
  • 10 de abr.
  • 2 min de leitura

Entidades do agro se reúnem na Codevasf para repudiar invasão de terras no Projeto Nilo Coelho. Justiça já determinou reintegração de posse da área invadida.
Entidades do agro se reúnem na Codevasf para repudiar invasão de terras no Projeto Nilo Coelho. Justiça já determinou reintegração de posse da área invadida.

Na manhã desta quarta-feira (8), representantes de entidades ligadas à fruticultura irrigada se reuniram na sede da Codevasf em Petrolina (PE) para manifestar repúdio à invasão ilegal dos Lotes 191 e 192 do Perímetro Irrigado Senador Nilo Coelho, ocorrida no último dia 6 de abril.


Participaram do encontro o Sindicato dos Produtores Rurais de Petrolina (SPR), o Distrito de Irrigação Senador Nilo Coelho (DINC) e a Associação Brasileira dos Produtores e Exportadores de Frutas e Derivados (Abrafrutas). Todos se mostraram preocupados com os impactos sociais, econômicos e legais desse tipo de ação.


O presidente do SPR, Jailson Lira, defendeu a necessidade de garantir segurança jurídica a propriedades produtivas. “Estamos falando de um projeto consolidado, que transformou uma região semiárida em um dos maiores polos de fruticultura irrigada do Brasil”, afirmou.


Já o gerente executivo do DINC, Paulo Sales, destacou que atos como esse geram prejuízos que impactam todo o sistema produtivo. Guilherme Coelho, presidente da Abrafrutas, classificou a ação como “um ato violento e ilegal que mancha a imagem de um setor que convive em harmonia, gera empregos e alimenta o mundo”.


Presente ao encontro, o advogado da empresa Metafruit – proprietária da área invadida –, Marcos Douglas Pires, expressou confiança na atuação das instituições e confirmou que a Justiça de Petrolina já havia sido acionada.


Na manhã de hoje (10), a 1ª Vara Cível da Comarca de Petrolina deferiu a liminar de reintegração de posse dos lotes invadidos. A decisão reconheceu os direitos da empresa, a ilegalidade da invasão e determinou a retomada da propriedade. Segundo a nota oficial da Metafruit, houve inclusive uso de armas brancas e coação contra vigilantes no momento da ocupação.


A empresa reforçou sua confiança no Estado Democrático de Direito e ressaltou que o respeito à legalidade e à segurança jurídica é essencial para manter um ambiente propício ao desenvolvimento sustentável e à geração de empregos no Vale do São Francisco.



Por Marcelo Damasceno

PETROLINA PE

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